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É um ensaio para um livro, ainda não é o livro, está incompleto, esta seria a parte I, que pretende relacionar o ser-físico com o espaço-físico e a forma como ambos se constroem e destroem mutuamente.
O espaço que o corpo ocupa no espaço. Os limites que se criam com a repetição dos movimentos, a dilatação e contracção do espaço pelos gestos, o mapa que se desenha pela coexistência.
A importância da vivência dos espaços, na construção de mapas, que reflectem a experiencia da vida. Os objectos, os pormenores de todos os dias, a insignificância dos movimentos em repetição.
As teias (tramas) criadas para uma qualquer construção que podem ser importantes, que entretêm, mas logo depois se desfazem, porque nada pode ser permanente...
Com a experiencia vem o erro, é importante errar, falhar, porque permite nova
experimentação.
Não pode haver perfeição na correspondência. Os seres, desencontram-se dentro de si mesmos e detonam todas as pontes para as voltar a construir.
O que é que fica da passagem?
Fragmentos, experiencias que com o tempo também deixarão de existir, assim como os lugares e os seres.
No fundo tanto os lugares como os seres, não serão mais do que insignificantes partículas do universo. Se olhássemos de muito longe, a maior parte das coisas que julgamos importantes e urgentes são absurdamente menores.
É tudo uma questão de perspectiva.

 

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